Psicocardiologia
Elyni Porto Borges Vincenzi(1); Érika Bergamini Mastandréa(2).
-
Psicóloga, aluna de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia Analítica pela Capacitar Centro Educacional;
-
Psicóloga. Mestre em Ciências pela Unifesp-EPM.
Resumo
A cardiopatia é encarada com a fantasia de morte e vivenciada a ameaça como perda da integridade e do conceito que o sujeito faz de si mesmo, colocando em risco o bem estar físico e emocional, que desperta ansiedade na luta frente ao seu equilíbrio anterior. Portanto, o objetivo desse estudo foi mostrar que é possível encontrar, identificar e proporcionar ao paciente cardíaco, através de sua simbologia, suporte emocional no enfrentamento de sua doença e tratamento. A metodologia foi realizada com a revisão de literatura (livros pertinentes ao tema, trabalhos acadêmicos e artigos científicos), para que pudéssemos fazer uma construção entre a Psicologia e Cardiologia. A Insuficiência Cardíaca promove o confronto do sujeito com sentimentos de impotência; não há o controle de seu corpo e vida. Concluiu-se a importância da interação entre coração e mente para um melhor cuidado das reações do organismo; corpo e mente estão intrinsecamente ligados.
Palavras-chave: Psicocardiologia. Psicologia analítica. Ansiedade. Depressão. Qualidade de vida.
INTRODUÇÃO
Sabemos que o coração é um dos órgãos vitais do nosso corpo humano, tanto que de acordo com algumas falas de Dahlke (2013), o significado simbólico do coração é o lugar da alma, de onde emana nossa energia vital. Ele descreve-o como o centro do ser humano, de energia da vida, como se fosse um ponto cardeal e de partida, de onde vem a capacidade de amar. Chega a dizer que seria a identidade do eu.
Portanto, o coração não é apenas responsável pela circulação sanguínea do organismo, mas o local das emoções e o caráter do indivíduo (RAGOZINI apud ISMAEL, 2005). O adoecimento desse órgão é vivido como uma ameaça à integridade da própria vida, assim, desperta ansiedade e angústia.
Pode-se observar que a carga simbólica atribuída a esse órgão tem um peso importante. As fantasias que permeiam o adoecimento do coração são ambíguas: o tratamento pode ser cada vez mais seguro, mas emocionalmente, o indivíduo cardiopata demonstra insegurança e impotência, podendo ocorrer limitações físicas de fundo emocional e não apenas orgânica (RAGOZINI apud ISMAEL, 2005).
Gianotti (2002), relata que para a maioria das pessoas com doença coronária, existe a ligação com algum acontecimento anterior. Os pacientes relataram hipóteses, intuições ou fantasias sobre a doença. Mas algumas características pessoais em comum foram descobertas, tais como: ambição, aquisição de metas constantes e inalcançáveis e como consequência, sentimentos de insatisfação. São pessoas que exigem muito de si mesmas e a competitividade está presente. Sentem-se pressionadas a realizar tarefas o mais rápido possível. Há também traços marcantes de agressividade, de forma contida ou não. Mas para Zanchet (2014), houve alta incidência de pacientes cardiopatas casados e em plena atividade profissional. A grande maioria demonstrava estado psicológico tranquilo, sendo usada como negação e atitude defensiva relacionada à angústia de morte.
A cardiopatia é encarada com a fantasia de morte, pois o órgão é visto como o “motor da vida” (GOLDBERG apud ISMAEL, 2005). O indivíduo vivencia a ameaça da perda de sua integridade e do conceito que faz de si mesmo, colocando em risco seu bem estar físico e emocional, que desperta ansiedade na luta frente ao seu equilíbrio anterior, ou seja, ao que era antes da doença.
Para Dethlefsen e Dahlke (1983), não é possível estabelecer uma linha de separação exata entre os sintomas somáticos e psíquicos. O ser humano como um todo tem um conteúdo psíquico que se manifesta através do corpo.
Ela é sentida como uma ruptura do cotidiano e quebra na continuidade da própria existência, dos papéis desenvolvidos em sua vida expectativas futuras, que é interpretada como uma suspensão temporária, pois o foco encontra-se em seu estado físico atual (RAGOZINI apud ISMAEL, 2005).
O tipo de tratamento que o paciente irá submeter-se, também influencia sua vivência (RAGOZINI apud ISMAEL, 2005). Por exemplo, no caso de cirurgia de coração, há o aumento de sentimentos de ansiedade e angústia, assim o indivíduo depara-se de forma mais concreta com a situação atual e a ameaça à sua vida, principalmente no pós operatório. Após a cirurgia, existe a necessidade de readaptação antes de voltar para seu cotidiano. Outro grupo de pacientes (Moura, 2008), relatou dúvidas quanto sua sobrevivência, valorização de apoio dos amigos e familiares e sentimento de impotência e contraditórios sobre a vida e a morte, dor e sofrimento.
É importante compreendermos que cada paciente tem sua subjetividade, e o quanto é importante que o terapeuta saiba lidar com essas diferenças, como escreve Yalom (2006), onde também citando Jung fala de sua avaliação de singularidade do mundo interno e as diferentes linguagens de cada paciente, e que é exatamente essa singularidade que faz com o que o terapeuta reinvente uma linguagem para cada tipo de paciente.
Nessa óptica, compreende-se que:
O coração, um pequeno órgão dentro do tórax, tem enorme importância funcional, sendo essencial para a manutenção da vida. Ao lado dessa ação fisiológica, ele é também um órgão cheio de conotações e implicações afetivas que ultrapassam a sua importância anatômica, interferindo diretamente no comportamento psicoemocional das pessoas (ALMEIDA & RIBEIRO, 2008).
No estudo de Lemos et al (2008), foram detectados transtornos depressivos antes da internação do paciente com doença coronária; no que ressalta a importância de cuidados profiláticos da população em geral, que pode complementar com o estudo de Caetano et al (2007), onde indivíduos que sofreram infarto agudo do miocárdio, tiveram a qualidade de vida comprometida, com baixo índice de satisfação. Gorayeb et al (2012), demonstraram em consonância com a literatura que a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos é alta em cardiopatas. Carney et al (1988), relataram que na ocorrência de quadros psicopatológicos em associação a quadros clínicos, o risco de vida do paciente é aumentada, assim confirmou a associação entre as doenças cardiovasculares e a depressão.
Em outro estudo, a qualidade de vida dos pacientes cardíacos melhorou após a reabilitação cardíaca, onde foram incluídos exercícios supervisionados, diferente dos pacientes que não quiseram aderir ao tratamento (BENETTI et al, 2001). A reabilitação proporcionou melhor percepção de bem estar geral, quando feita uma auto-avaliação.
De acordo com Santana et al (2010), a inclusão de grupos educativos e de programa interdisciplinar, incluindo a psicologia, foi benéfico para o ajustamento psicossocial do paciente cardiopata, para maior eficácia do tratamento, principalmente ao controle do stress.
Quando os pacientes e familiares deparam-se com a equipe de psicologia, e tem um espaço para expressar seus sentimentos, há diminuição de suas angústias e fantasias relacionadas a doença e seus procedimentos (PALMEIRA et al, 2007). Houve redução de sintomas ansiosos e maior segurança dos pacientes, frente ao tratamento e vida cotidiana. Resultado semelhante foi encontrado no estudo de McIntyre (2000), que confirma alterações positivas em cardiopatas que foram submetidos à intervenção psicológica. Parahyba (2002), ressaltou a importância da psicologia em pacientes transplantados; a preservação da subjetividade e singularidade do paciente, para que não seja transplantado com o órgão a identidade do doador; oferecer um local de acolhimento, suporte e escuta é fundamental para reorganizar sua estrutura pessoal e familiar, assim proporcionou maiores condições emocionais para encarar o processo como um todo.
Quando os pacientes usam estratégias para enfrentar a doença, como focar no problema, práticas religiosas, pensamentos fantasiosos e busca de suporte social, eles apresentam saúde mental positiva e bem estar subjetivo positivo (RESENDE, 2012).
O apoio familiar e social, auxiliam para a melhora da autoestima e ao processo de reabilitação de pacientes cardíacos após a alta, (SILVÉRIO et al, 2009) independente de gênero. Mas para Bonomo et al (2009), as mulheres apresentam mais problemas cardíacos e sintomas ansiosos do que os homens.
Portanto, o psicólogo tem como tarefa acolher os sentimentos relacionados ao cardiopata (RAGOZINI apud ISMAEL, 2005), para facilitar a readaptação em sua vida, retomar atividades físicas e aderir ao tratamento, que por muitas vezes, exige mudanças de hábitos.
Ragozini et al (2005), relataram a experiência no Serviço de Psicologia do Hospital do Coração – Associação do Sanatório Sírio. Constatou-se que a assistência psicológica aos pacientes cardiopatas é de fundamental importância, pois possibilita ao indivíduo a expressão de sua subjetividade. As crises podem ser desencadeadas por causa de acontecimentos de perdas e ganhos (mudanças radicais na rotina, nascimento ou falecimento de algum membro da família). Essas situações mobilizam o indivíduo a elaborar o seu adoecimento e internação, podendo assim, facilitar a expressão de seus sentimentos.
Tanto que o Instituto Brasileiro de Psicocardiologia está inserido na Psicologia da Saúde que investiga e trata os aspectos psíquicos que desencadeiam o desenvolvimento das enfermidades relacionadas ao coração. E é nesse intuito que acolher e tratar os aspectos psicológicos desse paciente é de grande importância. Além disso dito por Lemos e Pietrobon (2013) que a incumbência do Instituto Brasileiro de Psicocardiologia é ser referência no tratamento e estudo de pesquisas nessa área, marcando a necessidade da intervenção interdisciplinar entre psicologia e cardiologia. Onde o aprender a escutar atua de maneira ampla e dinâmica em que envolve a cardiologia nos seus mais variados momentos, tanto frente ao diagnóstico médico como ao paciente e na compreensão de sua doença e de suas procedências, inserindo também seus cuidadores.
A pesquisa foi feita através de livros pertinentes ao tema, fonte de pesquisa institutos, trabalhos acadêmicos e artigos científicos, para que pudéssemos fazer uma construção entre a Psicologia e Cardiologia.
JUNG E A PSICOCARDIOLOGIA
Por conta do adoecimento físico de um indivíduo, o foco do seu cuidado tende a voltar-se para o corpo (Romano, 2001). Esse novo cenário envolve as prováveis repercussões psicológicas que este sujeito possa vir a sofrer. Quando a doença em questão é uma cardiopatia, emergem aspectos relacionados ao simbolismo do coração.
Para Jung (1974), os símbolos são sistemas funcionais autônomos e os revela como corpos vivos. Ou seja, um caráter arquetípico/universal. Quanto mais arcaicos e profundos em um sentido fisiológico, mais os símbolos se tornam coletivos. Com isto, é possível acessar o caráter coletivo da simbologia do coração que permeia o inconsciente coletivo. Logo, o coração simboliza universalmente a sede das emoções (“coração apertado”, “fonte da vida”, “coração sai pela boca”).
O paralelo entre a Insuficiência Cardíaca e a simbologia que o coração carrega, faz todo sentido. Adoecer do coração não é simplesmente padecer de uma cardiopatia, pode significar adoecer emocionalmente. O paciente pode experimentar sentimentos de culpa relacionados ao seu estilo de vida, que possivelmente influenciou o desenvolvimento da cardiopatia. Além disto, é comum que este experimente sentimentos de incapacidade diante das limitações físicas e o temor frente à proximidade da morte. Sendo assim, a Insuficiência Cardíaca promove o confronto do sujeito com sentimentos de impotência, ou seja, insuficiência frente ao controle de seu corpo e vida. Logo, a experiência da Insuficiência pode extrapolar os limites físicos/cardíacos e adentrar em territórios psíquicos (ROMANO, 2001).
De acordo com Ramos (2006), precisamos procurar compreender como o apoio social emerge no corpo do indivíduo, como amizades conseguem participar do sistema vascular e como o amor pode promover saúde para coração. Nesse aspecto se faz necessário estudos que enfoquem mais os complexos mecanismos psíquicos, não se limitando apenas ao comportamento social e consciente. Presumindo que comportamentos como raiva, hostilidade ou ansiedade, as quais podem ser manifestadas em constrições arteriais ou alterações na freqüência cardíaca pode ser conseqüência que o surgimento de um complexo pode gerar uma constante percepção psicológica de que os acontecimentos sociais são perigosos.
Jung (2014) nos conduz ao inconsciente que retém não apenas os conteúdos reprimidos, mas também todo material psíquico que se sobrepõe ao limiar da consciência. Supondo que o inconsciente em tempo algum encontra-se inativo, estando sempre comprometido em agrupar e reagrupar seus conteúdos. Destacando que só em casos de patologia esse movimento pode tornar-se integralmente autônomo,isto é, de um modo normal ela é posicionada com a consciência, numa relação de compensação.
Lemos (2013) alerta que doenças cardiovasculares são impactante na qualidade de vida do indivíduo. Denominando o coração um órgão vital do nosso corpo, de onde emana as emoções, onde a ação do adoecer tem a capacidade de fragilizar o indivíduo, pois apesar de pensar que existem outras doenças em outros órgãos com até mais gravidade, o indivíduo trás o coração como o que tem de mais valioso. Mesmo sabendo que fisiologicamente o comando do nosso corpo está no cérebro, é o coração que simboliza todo sofrimento humano, é referenciado como centro dos sentimentos. Sendo assim definimos enfermidades ligadas ao coração como estilo de vida.
Portanto a Psicocardiologia, a psicologia da saúde busca estudos dos processos psicológicos que estão inseridos na condição do adoecer e a recuperação, focando saúde como um processo. Exemplificando em três fases seria a reação do indivíduo a sua doença, consciência quanto a adesão do tratamento e como esse indivíduo vai lidar com suas emoções (LEMOS & PIETROBON, 2013).
"Do mesmo modo que o indivíduo não é apenas um ser singular e separado, mas também um ser social, a psique humana também não é algo isolado e totalmente individual, mas também um fenômeno coletivo" ( JUNG, 2014, p. 35)
Dessa maneira Lemos e Pietrobon (2013), expõem que o atendimento clínico na Psicocardiologia perpassa por diferente níveis de intervenção, começando na aprendizagem e uma promoção da saúde cardíaca seja em adultos, adolescentes, crianças e também a família.
A Psicocardiologia assumiu essa tarefa de integração e vai aos poucos incorporando em sua bagagem tanto os avanços da ciência médica como os novos enfoque psicossociais que permitem melhores estratégia de abordagem terapêutica, tendo como objetivo gerar a consciência de reais motivações direcionada para a promoção de saúde. “O atendimento clínico se dá em diferentes níveis de intervenção, desde a educação promoção da saúde cardíaca, até a reabilitação da doença” (LEMOS & PIETROBON, 2013).
Portanto, entende-se que:
Se aceitarmos que cada um de nós é potencialmente um transformador de experiência, os aspectos positivos provocadas no processo de adoecimento, talvez seja uma possibilidade das mais singulares e concretas que temos para refletir e entrar em contato com o nosso inconsciente e poder sugerir mesmo que tardio uma conceituação do que venha a ser a saúde humana; resignificar ou não uma doença nos remete a reflexão da aceitação enquanto homens e de nossa finitude; trazendo de forma realista e violenta a nossa impotência em controlar a vida ou a própria morte (ESCUDEIRO, 2009, p.182).
Entende-se saúde-doença como construção da identidade das pessoas que organiza seu dia-a-dia. Na visão biopsicossocial e espiritual, o adoecimento do coração resulta em “um conjunto de fatores biológicos, psicológicos, sociais, culturais e espirituais que se inter-relacionam de modo complexo e único em cada pessoa” (LEMOS, 2013).
A psicocardiologia trabalha com a Psicologia e Cardiologia juntas, contudo não é uma interface e sim estão ligadas pelo processo da resiliência que é dinâmico e tem como objetivo a busca e intervenção a respeito dos fatores que causam as doenças cardiovasculares “trabalhando conjuntamente na prevenção primária e na reabilitação dessas enfermidades” (LEMOS, 2013, p.87).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O coração deve ser cuidado e acalentado. Podemos sentir e ouvir seus batimentos, sejam lentos ou acelerados. Dessa maneira, como todos os demais órgãos estão ligados ao nosso cérebro. Portanto, cuidar do coração é cuidar da mente, da psique. É estar bem consigo mesmo e se conhecer de forma cuidadosa e especial.
Concluindo-se dessa maneira a importância dessa interação entre coração e mente para um melhor cuidado positivo das reações do organismo. Admitindo assim que corpo e mente estão intrinsecamente ligados.
Jung (2008) expõe que a vida do homem é determinada por um complexo de fatores opostos, dando exemplo do dia e a noite, o nascimento e a morte, a felicidade e o sofrimento, o bem e o mal. E diz que não sabemos se algum dia um desses fatores vai conseguir predominar sobre o outro. “A vida é uma batalha. Sempre foi e sempre será. E se não fosse assim, ela chegaria ao fim”.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C. P. RIBEIRO, A. L. A. Psicocardiologia em cardiologia – novas tendências. Ed. Alínea, SP, 2008.
BENETTI, M. NAHAS, M V. REBELO, F P V. LEMOS, L S. CARVALHO, T. Alterações na qualidade de vida em coronariopatas acometidos de Infarto Agudo do Miocárdio, submetidos a diferentes tipos de tratamentos. Atividade Física e Saúde, 2001.
BONOMO, A M S. ARAUJO, T C C F. Psychology Applied to Cardiology: A Study on Emotions Reported during Holter Monitoring. Psic.: Teor. E Pesq., Brasília, 2009, vol. 25.
CAETANO, J A. SOARES, E. Client’s Quality of Life After Myocardial Infarction. Esc Anna Nery de Enferm, 2007.
CARNEY, R M. RICH, M W. FREDLAND, K E. SAINI, J. TEVELD, A. SIMEONE, C & CLARK, K. Major depressive disorder predicts cardiac events in patients with coronary artery disease. Psychosom Med, 1998, vol. 50.
DAHLKE, I. D. A doença como símbolo. 10ª reimpressão. Ed. Cultrix, SP, 2013.
DETHLEFSEN, T. DAHLKE, R., A Doença como caminho. Ed. Cutrix, SP, 1983.
ESCUDEIRO, Aroldo.Reflexões sobre Morte e Perda. Ed. LC, 2009.
GIANOTTI, A. Prevenção da doença coronária: perspectiva psicológica em um programa multiprofissional. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/Secretaria de Estado de Saúde. Psicologia USP, 2002, vol. 13.
GORAYEB, R. FACCHINI, G B. SCHMIDT, A. Psychosocial Characterization of Patientes in a Cardiac Ward. Ver. Bras Cardiol, 2012, vol. 25.
INSTITUTO BRASILEIRO DE PSICOCARDIOLOGIA. Disponível em http://www.psicocardiologia.com.br/ Acesso em 11 nov. 2015.
JUNG, C. G. Aion, estudos sobre o simbolismo do si-mesmo. Tradução por Dom Mateus Ramalho 7ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1974.
JUNG, C. G. O eu e o inconsciente 26ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
JUNG, C. G. O homem e seus símbolos. Tradução por Maria Lúcia Pinho 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2008.
LEMOS, C. GOTTSCHALL, C A M. PELLANDA, L C. MULLER, M. Associação entre depressão, ansiedade e qualidade de vida após Infarto do Miocárdio. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Out-Dez 2008.
LEMOS, C. M M., Infarto, depressão, ansiedade: Qualidade de vida. Porto Alegre: Instituto Brasileiro de Psicocardioliogia, 2013.
LEMOS, C M M., PIETROBON, R C., Psicocardiologia – A construção de um Conhecimento. 2. ed. Porto Alegre: Instituto Brasileiro de Psicocardiologia, 2013.
MCINTYRE, T. FERNANDES, A C. SOARES, V A. Psychological intervention in the rehabilitation post acute myocardial infarction: na interdisciplinar attempt. Psicologia, Saúde e Doença, 2000.
MOURA, T R S. Implicações psicossociais das cardiopatias na qualidade de vida de pessoas cirurgiadas e não cirurgiadas. Dissertação de mestrado para obtenção de título em Psicologia Social. Universidade Federal da Paraíba, 2008.
PALMEIRA, C G. PERALVA, E L M. BATISTA, F Q. A importância da oferta de suporte psicológico aos familiares de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Revista da SOCERJ, 2007.
PARAHYBA, R S. A importância da avaliação e acompanhamento psicológicos aos pacientes do programa de transplante cardíaco. Revista da SOCERJ,2002.
RAGOZINI, C A. ALMEIDA, C P. PEREIRA, J A. BARBOSA, L N F. A atuação da psicologia hospitalar em cardiologia. In: ISMAEL, S M C. (org). A prática psicológica e sua interface com as doenças. Casa do Psicólogo, 2005.
RAMOS, D. GIMENEZ. A Psique do Corpo – a dimensão simbólica da doença. Summus Editorial, São Paulo, 2006.
RESENDE, M C. REZENDE, G T. SILVEIRA, R C M P. Mental health, coping strategies and subjective well-being in adults with heart failure. Perspectivas em Psicologia. 2012, vol. 16.
ROMANO, B W. Psicologia e Cardiologia: encontros possíveis. Casa do Psicólogo, São Paulo, 2001.
RUSCHEL, P. Quando o coração adoece. In: ISMAEL, S M C. (org). A prática psicológica e sua interface com as doenças. Casa do Psicólogo, 2005.
SANTANA, J J R A. FERNANDES, L F B. ZANIN, C R. WAETEMAN, C M. SOARES, M. Cardiac surgery educational group in a university hospital: psychological impact. Estudos de Psicologia, Campinas, 2010, vol. 27.
SILVERIO, C D. DANTAS, R A S. CARVALHO, A R S. Gender-specific evaluationof coronary disease patients self-esteem and social support. Rev Esc Enferm USP, 2009.
YALOM, I. D. Os desafios da Terapia – reflexões para pacientes e terapeutas. Ed. Ediouro, RJ, 2006.
ZANCHET, A T. MARIN, A H. Psychosocial profile of patients with acute coronary syndrome. Psicologia, Saúde & Doenças, 2014, vol. 15.